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Grupo é investigado por apologia ao nazismo após vídeo viral em Catanduva

Polícia Civil abre inquérito para apurar gesto polêmico feito por amigos durante encontro casual.

28/01/2025 às 19h05 Atualizada em 28/01/2025 às 19h17
Por: Redação Fonte: por www.portalgenesis.net.br
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Foto: Reprodução Redes Sociais
Foto: Reprodução Redes Sociais

Um grupo de 11 amigos de Catanduva (SP) está sendo investigado pela Polícia Civil após um vídeo, em que imitam um gesto de Elon Musk, viralizar nas redes sociais no último sábado (25). O gesto é associado a uma saudação nazista e levantou suspeitas de apologia ao crime.

Início da investigação

A abertura do inquérito foi oficializada na segunda-feira (27), após o Ministério Público (MP) apresentar um pedido formal. Segundo o delegado Seccional de Catanduva, João Lafayette Sanches Fernandes, o promotor de Justiça Gilberto Ramos de Oliveira Junior recebeu pelo menos quatro denúncias relacionadas ao conteúdo do vídeo.

Contexto do vídeo

  • O vídeo foi gravado durante uma reunião casual entre amigos.
  • Segundo o grupo, a gravação fazia referência à posse do ex-presidente norte-americano Donald Trump, onde Elon Musk teria feito o gesto em questão.
  • Um dos participantes postou o vídeo nas redes sociais, gerando repercussão imediata.

Apesar das explicações, o caso gerou preocupação pela semelhança do gesto com saudações nazistas, consideradas crime no Brasil.

Nota oficial e pedido de desculpas

Em uma declaração pública, os investigados afirmaram que o vídeo não foi criado com a intenção de ofender ou incitar ódio. Eles explicaram que a gravação fazia parte de uma brincadeira interna, sem intenção de publicação.

  • O grupo disse que a ação foi feita de forma irônica, em referência a Elon Musk.

  • Reconheceram que a postagem nas redes sociais tirou o conteúdo de contexto.

  • Pediram desculpas pela repercussão e se colocaram à disposição para esclarecimentos.

A nota, entretanto, não impediu que o caso fosse levado adiante pelas autoridades.


Impacto e próximos passos

A investigação busca determinar se houve realmente apologia ao nazismo. O gesto, mesmo que reproduzido de forma irônica, pode configurar crime segundo a legislação brasileira.

O caso reflete o impacto das redes sociais na amplificação de conteúdos controversos e serve como alerta sobre os riscos de interpretações errôneas em publicações públicas.

Com o andamento do inquérito, o grupo poderá ser ouvido pelas autoridades e, dependendo da conclusão, enfrentará sanções legais.

O incidente destaca a importância de cuidado e responsabilidade no uso das redes sociais, especialmente em um contexto onde gestos ou ações podem ser interpretados como ofensivos ou ilegais. A investigação também reitera o papel do Ministério Público em atuar rapidamente em casos de repercussão social.

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