Em uma ação estratégica e bem-sucedida, a Polícia Militar de Coronel Fabriciano prendeu na noite do último domingo (1º) dois homens já conhecidos no universo do tráfico de drogas. A dupla, identificada como A.A.S., de 23 anos, e E.A.P., de 29, foi interceptada na avenida Tancredo de Neves, no bairro Bom Jesus, enquanto transportava maconha e cocaína em um Toyota Corolla.
Os suspeitos, naturais do distrito de Cava Grande, em Marlieria, estavam sendo monitorados após a Operação Renoê, que desarticulou uma organização criminosa na localidade na sexta-feira (30/5). Informações de inteligência indicavam que eles teriam se refugiado em Fabriciano, utilizando o Corolla prata para o transporte de entorpecentes e, possivelmente, armas.
Perseguição e apreensão
Durante patrulhamento, a equipe Tático Móvel, sob o comando do sargento Tiago, avistou o veículo suspeito. Ao tentar a abordagem, o condutor, A.A., ignorou a ordem de parada e tentou fugir, mas foi rapidamente interceptado. Embora nada ilícito tenha sido encontrado durante a busca pessoal – apenas R$ 86 no bolso do motorista –, um forte odor de maconha vindo do interior do carro levantou suspeitas.
A revista veicular confirmou as desconfianças: duas barras de maconha foram localizadas sob o banco do passageiro e, no console central, uma sacola plástica revelou 36 pinos de cocaína. Questionados sobre as drogas, os suspeitos preferiram manter o silêncio.
Conexões com o crime e desdobramentos
Ambos os detidos são figuras conhecidas no meio policial, com diversas ocorrências por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. A prisão em flagrante resultou no encaminhamento da dupla à 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil para as devidas providências. Os celulares dos presos foram apreendidos para investigação, e o veículo levado para o pátio credenciado pelo Detran.
Um detalhe que chama a atenção é que E.A. é irmão de Josué Almeida Pinto, de 23 anos, que morreu em confronto com policiais militares durante a mesma Operação Renoê em Cava Grande. Josué, segundo noticiado pela imprensa, teria reagido a um mandado judicial com disparos de arma de fogo, sendo atingido e não resistindo aos ferimentos. A operação em Cava Grande visava desarticular uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas e crimes contra a vida, contando com o apoio do Batalhão Rotam de Belo Horizonte.
Não há atualizações adicionais sobre o caso nas redes sociais ou nos canais de comunicação da Polícia Militar até o momento.