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Homicídio em Santana do Paraíso: dívida de drogas leva à morte e polícia prende envolvidos

Um homem e uma mulher são detidos, enquanto o executor do crime ainda é procurado pelas autoridades.

Redação
Por: Redação Fonte: https://portalgenesis.net.br/
08/06/2025 às 10h00
Homicídio em Santana do Paraíso: dívida de drogas leva à morte e polícia prende envolvidos
Foto: Reprodução

A tranquilidade do Centro de Santana do Paraíso foi quebrada na madrugada do último sábado, por um crime brutal. Anderson Soares Miguel, de 47 anos, foi assassinado com dois tiros pelas costas na Rua São João. As investigações policiais, que contaram com a agilidade da Polícia Militar, apontam para uma trama macabra motivada por uma dívida de drogas, resultando na prisão de dois envolvidos, enquanto o executor do homicídio permanece foragido.

A emboscada e a teia do tráfico

Os indícios colhidos pela polícia sugerem que Anderson foi atraído para o local do crime por uma emboscada. Um traficante, de 24 anos, com um histórico criminal extenso e conhecido pela insistência em cobranças de dívidas de drogas, teria marcado o encontro. Há registros telefônicos e testemunhos que comprovam a pressão exercida pelo traficante sobre a vítima.

Na madrugada fatal, o traficante, em conjunto com outro indivíduo de 26 anos – também traficante e com diversas passagens pela polícia – e uma mulher de 38 anos, orquestraram o plano por meio de um aplicativo de mensagens. Essa emboscada culminou na morte de Anderson, que era dependente de drogas.

A investigação desvenda a trama e as prisões

A Polícia Militar agiu rapidamente e, na noite do mesmo sábado, confirmou a prisão de dois dos acusados: o traficante de 24 anos e a mulher de 38 anos, ambos por envolvimento direto no assassinato. O executor do crime, o indivíduo de 26 anos, segue sendo procurado pelas autoridades.

A peça-chave para desvendar a trama foi um telefone celular utilizado por Anderson Soares. Através das mensagens contidas no aparelho, os policiais conseguiram identificar os três envolvidos na teia criminosa. Ao perceber que seria preso, o traficante acusado de ser o mandante do homicídio chegou a tentar destruir seu próprio celular, em uma tentativa frustrada de eliminar provas. Contudo, a persistência da polícia revelou as conversas da vítima, confirmando que o traficante de 24 anos havia marcado um encontro com Anderson sob o pretexto de "entregar algo", atraindo-o para a emboscada fatal.

A mulher de 38 anos, identificada como R.J.A., também teve sua participação confirmada. Ela recebeu um pacote do segundo suspeito, E.A. (o traficante de 24 anos), com a incumbência de entregá-lo à vítima no local combinado via WhatsApp. Segundo os levantamentos policiais, assim que a mulher entregou o pacote – que continha duas pedras de uma substância que se assemelha a crack –, o atirador surgiu e executou Anderson à queima-roupa. R.J.A. foi localizada e presa como coautora do crime, alegando não ter identificado o atirador.

Os desafios da justiça: busca pelo foragido

Durante as investigações, policiais encontraram a mãe do executor do crime em sua residência, em desespero, afirmando que não havia criado o filho para ser assassino. Ela confirmou que estava em um bar com o filho e outras pessoas quando ele saiu sem dizer nada, e momentos depois, foram ouvidos os tiros e a notícia de que ele havia cometido o assassinato.

A perícia da Polícia Civil, junto ao corpo da vítima, recolheu um simulacro de pistola e as duas porções de substância, possivelmente crack. A companheira de Anderson também entregou à polícia um celular que ele usava, revelando mensagens que, apesar de terem sido apagadas "para todos" pelo traficante, permaneceram no aparelho da vítima, confirmando a emboscada.

As autoridades continuam empenhadas em localizar e prender o executor, de 26 anos, para que todos os envolvidos no assassinato de Anderson Soares Miguel respondam perante a Justiça.

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