O sonho de Paloma Lopes Alves de realizar uma hidrolipo acabou em tragédia na última terça-feira (26). A jovem, que pagou R$ 10 mil pelo procedimento, faleceu após sofrer uma parada cardiorrespiratória. A clínica, localizada na Zona Leste de São Paulo, foi contratada através das redes sociais, e Paloma conheceu o médico responsável apenas no dia da cirurgia.
Procedimento e Complicações
De acordo com o marido da vítima, Everton Silveira, o pagamento foi feito via transferência bancária diretamente para uma empresa em nome do médico. Durante o procedimento, Paloma apresentou complicações graves:
- Parada cardiorrespiratória: A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, mas a paciente chegou ao Hospital Municipal do Tatuapé sem vida.
- Registro de morte suspeita: O caso foi oficialmente registrado pela Polícia Civil, que agora conduz as investigações.
Família Exige Justiça
Everton Silveira expressou indignação e tristeza pela perda de sua esposa. "Eu quero justiça pela Paloma. O médico fechou a clínica, sumiu e não falou nada. A justiça precisa ser feita", declarou. O luto da família foi agravado pela sensação de impunidade, já que o médico responsável não prestou esclarecimentos imediatos.
Relato do Médico e Defesa
O médico Josias Caetano dos Santos, responsável pela cirurgia, afirmou à TV Globo que Paloma começou a passar mal ainda na sala de recuperação. Segundo ele: "Foi coisa de segundos. Ela teve falta de ar e ficou inconsciente."
O advogado do médico, Lairon Joe, assegurou que todas as informações necessárias serão apresentadas às autoridades competentes.
Polícia Civil e Próximos Passos
A Polícia Civil de São Paulo está investigando o caso para esclarecer as circunstâncias da morte de Paloma. A tragédia levanta questões sobre a segurança e regulamentação de procedimentos estéticos contratados pelas redes sociais.
O episódio reforça a importância de verificar a qualificação de profissionais e as condições clínicas antes de qualquer intervenção cirúrgica.